Apego
evito me apegar ao medo,
à raiva e desilusão.
evito atar-me a tudo
o que é passageiro.
Meu único bem precioso
é a consciência que
tento bem cuidar
pra escapar do eterno ciclo
vital de sofrimento
e possessão.
Só que quando vejo
o brilho
dos teus pequeninos olhos,
a longitude do teu
sorriso
a feitura da tua
voluptuosidade -
perco meu norte
e não sei o que
pensar.
Passo apenas a sentir
...uma coisa bem estranha,
velha conhecida.
4 Comments:
teu coração não sossega, não te deixa respirar, não te dá férias.
a cidade me especula
tenho medo do minuto, do milênio
do eterno e de certas nucas
tenho medoda pele e de farpas
de vidros que o corpo expele
também de expelir silêncio
no tráfego das palavras...
Poeta de banheiro, você, hein?
Que eu tô ligádis.
suas poesias me tiram o sono. como uma avalanche.
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