terça-feira, dezembro 16, 2008

Apego

Na busca pela genuína felicidade
evito me apegar ao medo,
à raiva e desilusão.
evito atar-me a tudo
o que é passageiro.

Meu único bem precioso
é a consciência que
tento bem cuidar
pra escapar do eterno ciclo
vital de sofrimento
e possessão.

Só que quando vejo
o brilho
dos teus pequeninos olhos,
a longitude do teu
sorriso
a feitura da tua
voluptuosidade -
perco meu norte
e não sei o que
pensar.

Passo apenas a sentir
...uma coisa bem estranha,

velha conhecida.

4 Comments:

Blogger Sofia Florence said...

teu coração não sossega, não te deixa respirar, não te dá férias.

quarta-feira, dezembro 17, 2008 2:37:00 AM  
Blogger menorah said...

a cidade me especula

tenho medo do minuto, do milênio
do eterno e de certas nucas

tenho medoda pele e de farpas
de vidros que o corpo expele

também de expelir silêncio
no tráfego das palavras...

quinta-feira, dezembro 18, 2008 9:30:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Poeta de banheiro, você, hein?

Que eu tô ligádis.

quarta-feira, dezembro 24, 2008 11:01:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

suas poesias me tiram o sono. como uma avalanche.

domingo, fevereiro 15, 2009 1:07:00 AM  

Postar um comentário

<< Home