domingo, fevereiro 18, 2007

Solar

Minha mente - como o sol -
lentamente congelar-se-á
o presente ja não há
o infinito morrerá.

Engolidos pela estrela que
ignora demônios e deuses
nesta terra em que pisamos
o consolo de quem perdeu.

Não há vida, meu sangue não tem cor
era glacial trouxe-me o torpor -
e se uma brasa queima, sinto-me bem
com seu calor rasgo o cosmos e vou além.

Ponto luz que se move ao dentro
aquece o concreto
sufoca meu centro
derrete meu peito.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ficou preto

quinta-feira, abril 12, 2007 7:58:00 PM  
Blogger Marcelo Fonseca said...

belo e vivo, como as palavras devem ser.

abraço true.

domingo, abril 15, 2007 3:39:00 PM  

Postar um comentário

<< Home